Se você dirige na capital paulista, provavelmente já ouviu falar do famoso Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores de São Paulo — mais conhecido como rodízio em São Paulo. Mas será que você conhece todos os detalhes: em que área ele se aplica, quais os horários exatos, quem está isento, e o que acontece se for pego circulando indevidamente? Nesse post, vamos explicar de forma clara e completa tudo sobre o rodízio em SP: dias de restrição, placas, horários, exceções e também o que fazer para evitar uma multa.
O que é o rodízio em SP?
O rodízio de veículos na cidade de São Paulo foi instituído com o objetivo de reduzir o tráfego e melhorar a mobilidade urbana, além de contribuir para a diminuição da poluição do ar na capital.
Ele funciona por meio da restrição da circulação de veículos com determinados finais de placa, em dias da semana e em horários específicos, dentro de uma área delimitada — chamada “centro expandido” ou “mini-anel viário” de São Paulo.
Em outras palavras: se o seu carro tem placa com final determinado, em um dia útil específico ele não pode circular em determinados horários dentro da zona de rodízio.
Qual área do rodízio? Onde vale?
A restrição não vale para toda a cidade de São Paulo, mas sim para a zona chamada de “centro expandido” ou “mini-anel viário”, que engloba avenidas de grande fluxo e marginais importantes.
Algumas vias-limite que ajudam a identificar a área:
- Marginal do Rio Tietê, trecho entre a Avenida Salim Farah Maluf e a Marginal do Rio Pinheiros.
- Marginal do Rio Pinheiros, entre o Rio Tietê até a Avenida dos Bandeirantes.
- Avenida dos Bandeirantes, Avenida Afonso D’Escragnolle Taunay, Viaduto Grande São Paulo, entre outras.
Se você estiver circulando fora dessa zona delimitada, o rodízio não se aplica (embora outras restrições possam valer). Importante: muitos motoristas imaginam que a regra vale para toda a cidade — mas não é o caso.
Dias, horários e finais de placa
Agora vamos ao “mapa” prático do rodízio: quais finais de placa são proibidos de circular em qual dia, e em que horários.
Dias da semana x finais de placa
| Dia da semana | Finais de placa proibidos |
| Segunda-feira | 1 e 2 |
| Terça-feira | 3 e 4 |
| Quarta-feira | 5 e 6 |
| Quinta-feira | 7 e 8 |
| Sexta-feira | 9 e 0 |
Essa escala vale de segunda a sexta-feira (dias úteis), não sendo aplicada nos sábados, domingos e feriados.
Horários de restrição
| Período | Horário estimado |
| Manhã | Das 07h às 10h |
| Tarde/Noite | Das 17h às 20h |
Durante esses intervalos, os veículos com placas cujo final corresponde ao dia não podem circular na zona de rodízio.
Exemplo prático
Se o veículo tem placa com final “5” ou “6”, então ele não pode circular no centro expandido na quarta-feira, nas faixas de horário das 07h às 10h ou das 17h às 20h.
Quem está sujeito e quem está isento?
Sujeitos
Veículos particulares (automóveis), caminhonetes, veículos registrados em outros municípios — ou seja, qualquer veículo que entre na zona de rodízio nos horários de restrição está sujeito à regra.
Isenções e exceções
Há uma série de veículos que são isentos da regra ou têm tratamento diferenciado. Alguns exemplos:
- Táxis, transporte escolar, veículos de emergência (ambulâncias, bombeiros, polícia) etc.
- Veículos adaptados para pessoas com deficiência, ou que façam o transporte de pessoas com deficiência (mediante cadastro).
- Motocicletas: embora a regra em teoria se aplique, na prática a fiscalização para motos tem sido mais flexível ou inexistente em alguns casos.
Importante: mesmo se seu veículo for isento, é necessário estar cadastrado ou autorizado junto ao órgão competente (geralmente a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo – CET ou órgão da prefeitura), para evitar autuações indevidas.
O que acontece se você desrespeitar? Multa, penalidades e fiscalização
Se um motorista circular com veículo proibido no dia/horário de rodízio na zona determinada, poderá receber autuação. Veja os principais pontos:
- A infração é média, normalmente, conforme os veículos leves.
- O valor da multa informado por fontes públicas gira em torno de R$ 130,16.
- Ela também gera 4 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
- A fiscalização costuma ser eletrônica, com câmeras que leem placas-veículo entrando ou circulando na zona de rodízio nos horários proibidos.
Ou seja: não basta “passar rápido” — se estiver circulando, será autuado se a placa coincidir com o dia proibido.
Dicas para evitar surpresas e multas
- Verifique sempre o final da placa do seu veículo e consulte em que dia ele está proibido circular no rodízio.
- Planeje rotas que evitem a zona de rodízio se você precisa sair no dia de restrição.
- Use sensores de trânsito, apps ou mapas atualizados que avisam se a rota entra na área de rodízio.
- Mantenha seu cadastro de isenção, se aplicável, devidamente atualizado — para evitar erro de autuação.
- Se estiver pela zona de rodízio fora dos horários de restrição (por exemplo antes das 7h ou após as 20h), a circulação está permitida.
- Em caso de dúvida, prefira transporte alternativo ou sair fora dos horários de pico, especialmente se estiver no dia da restrição.
Por que o rodízio existe e quais os benefícios para a cidade
Embora possa parecer um inconveniente para quem depende do carro, o rodízio tem propósitos importantes:
- Redução do número de veículos circulando simultaneamente, o que pode melhorar a fluidez do trânsito.
- Melhoria da qualidade do ar, ao diminuir emissões de poluentes em perímetros críticos.
- Estímulo ao uso de transporte público, caronas, bicicletas ou outros modais alternativos, contribuindo para uma mobilidade urbana mais sustentável.
Ou seja: respeitar o rodízio é também uma forma de colaborar para uma cidade com trânsito mais leve e qualidade de vida melhor.
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Se você dirige em São Paulo, conhecer o sistema de rodízio é indispensável. Sabendo exatamente qual é o dia em que seu veículo está restrito, em que horários ele não pode circular e dentro de qual área, você evita multas, surpresas e desgastes.
Mesmo que seja apenas uma rotina, o rodízio faz parte do cotidiano de mobilidade urbana da capital — e estar informado faz toda a diferença.
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